Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke.
It can be served as part of a meal or used as a dildo.
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Scrub on me
Por amor à santa, vocês não me faleçam sem ver, de uma ponta à outra, isto:
E sem atentamente escutarem e entranharem como valiosas lições de vida as palavras da personagem abaixo que uma de duas: ou eu sou o maior verme herege à face da Terra e vou arder no mais profundo e viscoso poço dos Infernos, ou aquela personagem é Deus. É Deus e é feito de algodão doce. Daquele algodão doce que sabe a arco-íris e a festas feitas em cachorrinhos recém-nascidos.
Um passo à frente, um passo ao lado, dois passos atrás com cruzar de perna esquerda sobre a direita no último passo, mais um passo atrás com a perna direita, um fecho de pernas, mais um passo ao lado, um juntar de pés, um escorregar do pé direito, um monumental desequilíbrio e um bater com os dentes no soalho não é tango.
A-do-ro aquelas pessoas que, em dias de chuva e quando está, efectivamente, a chover, se acomodam debaixo das paragens de autocarro com o guarda-chuva aberto, assim à laia de como quem pensa que, se não o mantiverem aberto, vais-lhes orvalhar naquela bolha rotunda a que chamam cabeça, bolha essa que, ou muito me engano, ou é feita de genuína e sólida estupidez.
Já pensei em ligar para os tipos do The National Institute of the "Olá, tenho aqui um caso de alguém que deve ter um conjunto completo de lápis de cor enfiado nariz acima directamente até ao tálamo", mas acabei sempre por reconsiderar. Eles já devem ter labuta mais do que suficiente. Acho que vou é pura e simplesmente empurrar o próximo trambolho que desempenhe aquela façanha para debaixo do 48. Que, por sua vez, passa a ser um 49. O que, convenhamos, não me vai dar jeito nenhum. Não vou assim tantas vezes para os lados do Saldanha ou do ISEL.
Dizem-me que a besta da velha que acabou de me ultrapassar na fila afirmou que "olhe desculpe, era um café e uma mousse de chocolate, se faz favor", mas eu só ouvi ela cuspir um "olhe desculpe, era um pontapé de bicicleta na faringe por parte ali daquele rapazinho de óculos e descomedidamente bem parecido que está a olhar para mim com ar de quem aparenta gostar de marcar golos ao ângulo, se faz favor".
Poucas são as coisas que têm o condão de me levar a querer fazer amor com o Mundo e, meu Deus!, se entrar num cubículo do WC para me deparar com um tampo de sanita totalmente encharcado em mijo e uma extraordinária d'uma poia em forma de ferradura forrada por papel higiénico aboborado em merda não é uma dessas coisas, então eu não sei o que será.
Vocês sabem que a vossa gata é muito à frente quando, e no espaço de apenas dois segundos, ela salta da mesinha de cabeceira para a cama, da cama para o tapete do quarto, do tapete do quarto para a cadeira junto à porta do quarto, da cadeira junto à porta do quarto para a mesa da sala, da mesa da sala para a poltrona rente à televisão, da poltrona rente à televisão para o braço do sofá, do braço do sofá para o vosso colo e do vosso colo para o vosso peito para vos espetar uma espectacular bufa mesmo em cheio na vossa cara.
Vocês sabem que a vossa mãe é muito à frente quando, e após uma semana sem falarem com ela, vocês lhe ligam com um sorriso na cara e um "Olá, mãe" de voz saudosa apenas para apanharem com um "O que é que tu queres?" em resposta.
Vocês sabem que estão numa relação muito à frente quando, por entremeio de convulsões de como quem está a provocar o vómito, ela vos diz "Ai, amor, és tão fedorento" e mesmo assim não levanta o cu do sofá para procurar ar despoluído numa outra divisão da casa.
Acho que, no fundo, no fundo, a razão pela qual eu não gosto de andar com tipas mais altas do que eu é porque não gosto de ter de saltar para afiambrar uma cabeçada.
Anteontem, disseram-me que o dress code mudou e que já não precisava de vir de fato para o trabalho.
Ontem já não vim de fato.
Hoje não estou de fato.
Ontem, disseram-me que hoje deixaria o local de trabalho onde estava há um ano e meio, ali aquele meu nicho com mesa só minha, espaço só meu, onde podia peidar-me sem incomodar muita gente, para passar a incorporar a mini-multidão de oito pessoas encafuadas numa sala do piso acima.
Hoje, estou aqui, a partilhar uma mesa com mais uma pessoa (o meu gestor), enquanto que naquela mesa ali estão sete pessoas. Ali, todas apertadinhas só porque tiveram o azar de serem todos da mesma consultora e essa consultora não ser a minha e a minha consultora ser muito bem vista pelas pessoas que geriram o espaço e as colocações nesta sala.
Ontem, foi a minha avaliação anual. Tive nota quase, quase máxima. Aparentemente, sou bem visto. Aparentemente, gostam de mim. Aparentemente, e independentemente de todas as distracções, sou um gajo ágil de pensamento, de execução fácil e profissional nos deadlines. Recebi um prémiozinho chorudo e um aumento na ordem dos 18%.
I liked having hurt So send the pain below, where I need it You used to beg me to take care of things And smile at the thought of me failing
But long before having hurt I'd send the pain below I'd send the pain below
Much like suffocating Much like suffocating Much like suffocating (I'd send the pain below) Much like suffocating (I'd send the pain below)
You used to run me away all while laughing Then cry about that fact 'til I returned
But long before having hurt I'd send the pain below I'd send the pain below
Much like suffocating Much like suffocating Much like suffocating (I'd send the pain below) Much like suffocating (I'd send the pain below) Much like suffocating
I can't feel my chest Need more Drop down Closing in I can't feel my chest Drop down
I liked having hurt So send the pain below So send the pain below (much like suffocating) (I liked) So send the pain below (much like suffocating) (having hurt) So send the pain below (much like suffocating) So send the pain below (much like suffocating) So send the pain below
Se beber, não calcule a soma dos quadrados dos catetos
Uma vez, houve um triângulo rectângulo que ficou tão bêbado numa festa de figuras geométricas que teve de ser expulso porque já andava com a hipotenusa de fora.
Chamo particular atenção para: 1) A cara de "sim, este é o meu septo nasal e sim, vocês podem e devem acertar-lhe com pés-de-cabra embebidos em resina e pioneses"; 2) A total falta de deferência pela acentuação e correcta pontuação; 3) O preceito escrito do menino ou menina que escreveu esta biografia. Gosto particularmente da passagem "Agora temos Angélico a solo! Decidiu lançar-se na música, mas agora sozinho". Faz-me lembrar de uma composição que escrevi quando tinha sete ou oito anos.
Nota de rodapé: esqueci-me de mencionar que esta biografia consta do site oficial deste talentosíssimo artista. Vou desejar que ele parta uma perna de cada vez que pisar um palco.
Got to face your fear
Lying on the floor
Step into nothing
What the hell am I here for?
So come on and play
Stab me in my heart
So long this time was wasted
Ripping me apart
We are the hurt inside your head
Lost in the void of what is dead
Constantly twisting things I said
Happiness is boring, need pain instead
It's starting over, starting over
Can't stand it's over, God is gonna take me out
My time is over, this time is over
Why is this over? God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
Crawling on the floor
All around this space
Talking to myself
What is this thing I've got to face?
Walking through a door
Has it been a waste?
Going on and on
Thinking I could find my place
We are the hurt inside your head
Lost in the void of what is dead
Constantly twisting things I said
Happiness is boring, need pain instead
It's starting over, starting over
Can't stand it's over, God is gonna take me out
My time is over, this time is over
Why is this over? God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
God is gonna take me out
You can't see
I'm torn away from you and everything that's close to me
I cannot face the truth, it's nothing that I believe
Just run away from me and thank me when you're free from me
Come take me
Come take me
Come take me
Come take me
Come take me
Come take me (We are the hurt inside your head)
(Lost in the void of what is dead)
Come take me (Constantly twisting things I said)
(Happiness is boring, need pain instead)
Come take me (We are the hurt inside your head)
(Lost in the void of what is dead)
Come take me (Constantly twisting things I said)
(Happiness is boring, need pain instead)
- "Faça o favor. Entre, entre, e sente-se. Diga-me: o que o traz por cá?"
- "Bom, senhor Doutor, sabe, é que ultimamente não me tenho sentido em mim. Sinto-me diferente. Não me consigo identificar com ninguém à minha volta."
- "Pois, isso parece-me mais um problema de foro psicológico, não é bem a minha especialidade. Sabe, é que eu sou um médico de Clínica Geral."
- "Olhe que não, senhor Doutor. É que, para além disso, tenho andado aqui com umas aflições e uns arranhares por dentro do envelope proteico. Acho que apanhei uma gripe."
- "Uma gripe?"
- "Uma gripe."
- "Uma gripe..."
- "Uma gripe."
- "Ó amigo, você é uma estirpe do vírus da gripe! Não se pode apanhar a si mesmo! Para além do mais, isso é coisa de seres humanos..."
Coisas houve que duraram um mês. Coisas que duraram três meses e meio. Que duraram seis meses. Que duraram seis meses e meio e depois mais três meses e depois ainda mais uma semana.
E depois há coisas que duram há três anos e meio. E duram. E duram.
Sendo eu branco, e olhando para a forma desgovernada como eu emborco pretas, calculo que a minha barriga de cerveja, por esta altura, já devesse ser mulata.
Tenho cá para mim que muitos filmes anime devem ser confundidos com filmes hentai pelo simples facto de as personagens femininas não saberem comer como deve de ser.
Super-poder nº2: fazer perder a paciência a quem já de base não a tem
Algures num blog, no meio de um post, uma menção ao ódio visceral do proprietário do blog pelos Queen.
Algures no mesmo blog, num prévio post, uma salva aos Sigur Rós.
Comentário meu: "Não gostas de Queen, mas gostas de Sigur Rós... Certo."
Comentário do proprietário do blog: "Certo. Apesar de me ter escapado se planeavas fazer sentido com a tua frase..."
Comentário meu: "Não era nada. É só porque eu também gosto muito de Sigur Rós. Disso e de fazer minetes a tubos de escape."
Comentário do proprietário do blog: "Fiz mal em ter torneado o meu instinto normal, que é de nunca dar 2ª oportunidade a atrasados mentais. E grande erro foi, pois continuo sem discernir ponta de sentido no teu comentário, que te asseguro, o mais desprovido de sentido em ano e meio de blog. A troca de galhardetes fica por aqui, escusas de responder, eu não tenho honestamente tempo para ti. Cumprimentos e cresce."
É oficial: ando a coleccionar ofensas à minha pessoa. O que me vale é que a minha pessoa não se importa. Ora deixa cá anotar "atrasado mental" na minha listinha de injúrias morais. Acho que vou colocá-la aqui, entre o "criança" e o "porco nojento". ... OK, já está.
Agora vou só ali crescer um bocadinho e já volto. Com licença.
Não há pessoa que conheça Final Fantasy que não saiba quem é Sephiroth.
Não há quem tenha jogado Final Fantasy VII sem ter tesão de mijo naquela altura de andar à batatada com este bastardo de cabelo comprido e branco ao som de "One Winged Angel".
Sairin: Kata Tsubasa no Tenshi ~Advent: One Winged Angel~:
Chamem-me geek se quiserem, mas hoje levo esta na algibeira. Só para recordar os bons e algo nerds velhos tempos.
Noli manere, manere in memoria Noli manere, manere in memoria
Sephiroth! Sephiroth!
Saevam iram, iram et dolorem Saevam iram, iram et dolorem
Sephiroth! Sephiroth!
Ferum terribilis--ferum fatum
Noli manere, manere in memoria Noli manere, manere in memoria
Sephiroth! Sephiroth!
Veni mi fili, veni mi fili Hic veni da, mihi mortem iterum Veni mi fili, veni mi fili Hic veni da, mihi
Noli manere, in memoria Saevam iram et, dolorem Ferum terribilis, fatum Ille iterum, veniet
Mi fili veni, veni, veni mi fili Mi fili veni, veni, veni mi fili Mi fili veni, veni, veni mi fili Mi fili veni, veni, veni mi fili
Mi fili veni, veni, veni mi fili (Qui mortem invitavis) Mi fili veni, veni, veni mi fili (Poena funesta natus) Mi fili veni, veni, veni mi fili (Noli nomen vocare) Mi fili veni, veni, veni mi fili (Ille iterum veniet)
É que qualquer dia as pessoas começam a entranhar que eu acredito em esoterismos e obscurantismos, e o meu mestre Zen disse que isso seria muito mau para o meu karma.
My friend and me Looking through her red box of memories Faded, I'm sure But love seems to stick in her veins, you know
Yes, there's love if you want it Don't sound like no sonnet, my lord Yes, there's love if you want it Don't sound like no sonnet, my lord My lord
Why can't you see That nature has its way of warning me? Eyes open wide Looking at the heavens with a tear in my eye
Yes, there's love if you want it Don't sound like no sonnet, my lord Yes, there's love if you want it Don't sound like no sonnet, my lord My lord
Sinking fast within a boat without a hull, my lord Dreaming about the day when I can see you there, my side By my side
Here we go again and my head is gone, my lord I stop to say hello 'cause I think you should know by now By now By now By now By now By now Oh, by now Oh, by now Oh, by now Oh, by now Oh, by now Oh, by now Oh, by now Oh, by now
O meu primeiro voto para 2009 é descobrir, até meados de Dezembro, uma forma de enviar automaticamente - e em resposta - choques por SMS para todas aqueles pessoas que me enviam mensagens pré-elaboradas e de nauseabundo odor a cliché de Natal e de Ano Novo.
Não me levem a mal: eu compreendo o vosso intento, e gosto muito de que se lembrem de mim, mas se não conseguem ser mais originais do que enviarem uma árvore de Natal feita em ASCII e uns desejos de "Bom Natal" e de "Próspero Ano Novo", então peço-vos, por favor, enviem-me antes uma imagem do vosso rabo.
Ou uma SMS a dizer simplesmente "banana".
Ou então uma imagem do vosso rabo.
Tudo menos mensagens onde a única coisa que varia é o remetente.
Se tivesse de fazer uma boa analogia entre o Benfica e os meus tempos da Preparatória, diria que o Benfica era aquele puto gordo de óculos que levava na tromba do resto da turma e que só era convidado para jogar à bola nos corredores com pacotes de leite com chocolate ou garrafas de iogurte liquido da Yoggi porque era preciso alguém para ir à baliza.
Nesta desviçada divisão, jaz, de momento, toda a minha vida. Nesta velha cadeira, sentam-se os fragmentos de mim. Nestas mãos sujas, segura-se o barro de que sou feito. Nestes olhos baços, jura-se que ainda se consegue entrever projectada a silhueta dela.
No para lá daquela janela, o céu faz como eu e chora.