Chouriço

Chouriço is a spicy portuguese smoked sausage, made with pork meat, pork fat, wine, paprika and salt, stuffed into tripe (natural or artificial) and slowly dried over smoke. It can be served as part of a meal or used as a dildo.

sábado, julho 30, 2011

Escrita de gazeta II


A minha segunda submissão para a newsletter mensal da minha equipa. E última. Porque foi censurada. Não percebo porquê. Devo ter dado um erro ortográfico algures.

Lanzarote ----------> uma semana a coçar o cu ----------> Eu.

sexta-feira, julho 15, 2011

Eu ----------> uma semana a coçar o cu ----------> Lanzarote.

Threw it on the ground

Isto é-me tão bom que estou quase a fazer daquele entrecho a sistemática do resto da minha existência.

Extraordinariamente medíocre

(X - 485) / 2, onde X é o valor do nosso subsídio de Natal.

Pergunto-me se uma fórmula importada pelo Estado directamente do ensino básico justifica eu já ter recebido cinco ou seis ficheiros Excel diferentes para o seu cálculo.

quinta-feira, julho 14, 2011

Requestas

E vão seis anos de namoro.

E ainda acredito que ela se vai levantar ali do sofá e chegar aqui ao pé de mim e dar-me um beijo e dizer "Pensavas que me tinha esquecido?" algures nos próximos dez minutos.

Lugar-incomum

Nunca acreditei verdadeiramente que era possível nascer no corpo errado.

Não até me ter sido apresentado um preto alfacinha que mora em Santa Luzia e um branco de olhos azuis natural de Angola e que fala kimbundu.

Translucidez

Por mais azul que a água possa ser, o Oceano nunca deixará de ser preto.

quarta-feira, julho 13, 2011

Retalhos

Vou abrir falência anímica.

Sinto que investi toda a minha felicidade em certificados de aforro que a minha mente utópica e idealista emitiu, e que por mais que os deixe a render nunca vou ter o retorno que espero.

Psicossociologias

Estou a ouvir a sétima sinfonia de Beethoven.

E o psicopata dentro de mim está sentado de perna cruzada e a dar ao pezinho na primeira fila do anfiteatro da minha cabeça.

terça-feira, julho 12, 2011

Arrogações

Nunca hei-de ser ninguém na vida.

Não enquanto for apanhado a cantar isto corredor afora no meu local de trabalho...

segunda-feira, julho 11, 2011

Like a bauss

Obrigado, João Carlos.

Acabaste de arruinar toda e qualquer hipótese de eu ter um dia minimamente produtivo com isto a tocar em ciclo no meu sistema auditivo...

Estampidos

Faço com todos os meus soufflés o mesmo que a Sónia Brazão faz com os seus apartamentos.

Perdurabilidade

Não quero viver para sempre.

Temo não ter estofo mental para aguentar ad aeternum com as imperfeições que descubro na minha pessoa a cada dia que passa.

Naipes

Fechei-me em copas.

A merda toda é que eu desconfio que o trunfo é outro.

sábado, julho 09, 2011

Baroque Works

Não me importo de ser mera carne para canhão.

Não desde que esse canhão seja o de Pachelbel.

sexta-feira, julho 08, 2011

Rebites

O tipo atrás de mim acabou de dizer que lhe falta uma porca.
Eu apontei e disse "Que tal ali a Ana?".

E, assim de repente, fiquei reduzido em menos duas pessoas no meu circuito social.

Observâncias

O Mozart fazia minuetes a duas mãos.

Eu só preciso de dois dedos.

Mesteres

Deve ser da miopia. Só pode.

Que outra razão me faria estar assim tão desfocado do trabalho?

Sorvedouros

O meu amor é uma âncora.

E digo isto porque tão depressa me mantém estável e seguro como, se eu não for robusto o suficiente, me arrola e arrasta para o fundo.

Extravasamentos

Ela disse-me que era jornalista e que fazia directos para a TVI.
Eu disse-lhe que, se assim era, então existia a séria possibilidade de, num mesmo intervalo temporal, ela estar a fazer uma entrevista em Alcoitão e de eu estar em casa em frente à televisão de braguilha aberta.

E, assim de repente, fiquei reduzido em menos uma pessoa no meu circuito social.

quinta-feira, julho 07, 2011

Moléstias

Trombose é daquelas cenas que só devia fazer sentido se um gajo já tivesse elefantíase.

Emaranhamentos

Estou tão enleado na minha relação que qualquer dia estou a dar o nó.

Posturas

Mamas grandes dá cabo das costas.

Das minhas, que estou aqui há quase uma hora todo arqueado para conseguir ver bem a mamalhuda que está aqui na sala ao lado.

Afinações

O que vejo e sinto nunca é aquilo que gosto.

É como se a minha razão fosse um coador, e tudo o que me fica no filtro é escória.

quarta-feira, julho 06, 2011

Tu

Fazes-me voltar a sentir Pangeia outra vez.

Tu

És a corrente que me leva a bom porto sempre que me sinto à deriva.

Desarvoramentos

Nada é insubstituível.

Tudo pode ser substituído por algo pior.

Reassunções

Pena que não exista a reencarnação, que eu cá não cheguei a ver o meu pai a morrer da primeira vez.

Folguedos

Falta de qualidade em grande quantidade

terça-feira, julho 05, 2011

O ser desprezível

Quando me perguntaram "para quando um filho?", respondi "quando ela fizer dezoito".

E, assim de repente, fiquei reduzido em menos uma pessoa no meu circuito social.

O ser ordinário

Não deixa de ser irónico que quanto mais imperiais bebo, mais reles me sinto.

Guias

Fui contra a minha parede de moral. Estilhacei a minha ética em mil fragmentos.

Agora, não sei se a cole de volta, se a varra para debaixo do tapete.

Delitos

A vida continua.

O remorso também.

Divulgações

Isto não parece publicidade a um veículo automóvel.
Isto mais parece que o Vincent Cassel está a gerar desconforto e ambiente pesado só com o mero poder de um olhar fixo e a dizer "Explica-me lá outra vez o que é que tu fazias à minha mulher...".

segunda-feira, julho 04, 2011

Refegos

Aposto que desde a altura em que usava fraldas que a Sónia Brazão não estava toda assada.

Fogareiros

Não vai haver altura mais perfeita do que esta para meter a Sónia Brazão numa grelha televisiva.

De escantilhão

Em Angola, o preto és tu.

Desconcertos

Pergunto-me se o Angélico tinha bilhetes para o Alive.

Crustáceos


Só quinze? Claramente, os senhores do Diário IOL nunca viram os acidentes rodoviários que eu causo sempre que vou ao Eduardo das Conquilhas.

Quando se é fã, é-se fã


(na sequência disto)

sexta-feira, julho 01, 2011

Bué

Chegou o imposto extraordinário. Deve ser por causa da nossa dívida pública ser altamente.